A Confederação Nacional do Transporte deu início nesta segunda-feira (14) à coleta de dados da 22ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias. Durante 30 dias, as 26 equipes de pesquisadores percorrerão mais de 107 mil quilômetros para avaliar as condições do pavimento, da sinalização e da geometria de toda a malha rodoviária federal pavimentada e dos principais trechos de rodovias estaduais, também pavimentados.
Durante a coleta de dados, os pesquisadores também observarão a existência de pontos críticos, como erosão na pista, ponte caída, buraco grande e queda de barreira; e a existência de infraestrutura de apoio, como concessionárias, oficinas mecânicas, postos de abastecimento e borracharias.
O levantamento, realizado de maneira conjunta pela CNT e pelo SEST SENAT, tem como objetivo prestar informações aos transportadores rodoviários e caminhoneiros autônomos, para que elaborem planejamentos de viagens mais precisos além de subsidiar estudos para que políticas setoriais de transporte resultem em ações que promovam o desenvolvimento do transporte rodoviário de cargas e de passageiros no país.
Iniciada em 1995, a série histórica da CNT já se consolidou como o principal instrumento de avaliação rodoviária do país. “A pesquisa tem sido um instrumento valioso para a tomada de decisões, tanto para os caminhoneiros autônomos e as empresas quanto para investidores e gestores públicos do setor de transporte, além da população como um todo”, afirma o presidente da CNT, Clésio Andrade.
O diretor-executivo da Confederação, Bruno Batista, complementa afirmando que a pesquisa permite uma visão completa e segura das condições das rodovias brasileiras. “É possível identificar, por exemplo, as rodovias que melhoraram de um ano para o outro e também aquelas que estão em estado mais crítico e que precisam de investimento. A cada ano, trabalhamos para a inclusão de novos trechos rodoviários no levantamento.” Na edição de 2017, foram percorridos 105.814 km.
Antes de saírem a campo, as equipes de pesquisadores são treinadas pelos técnicos da CNT. Para o levantamento, os pesquisadores utilizam formulários de coleta dos dados, equipamentos como GPS, computadores e tablets, mantendo comunicação em tempo real com a equipe de apoio e monitoramento que fica localizada na sede da Confederação, em Brasília (DF).