Chris standing up holding his daughter Elva
O volume de informações compartilhadas a cada segundo em todo o mundo e as transformações pelas quais a sociedade passa desafiam as organizações a atualizarem seus processos de tomada de decisões. Nesse contexto, ter lideranças atualizadas é a chave para a sustentabilidade no mercado.
 
Mas o que o líder contemporâneo precisar dominar para fazer a diferença? Renomados palestrantes estão compartilhando as suas experiências para responder a esse questionamento durante o Leadership Summit 2018, evento promovido pela HSM, que acontece até amanhã, em São Paulo (SP), e conta com o patrocínio da CNT e o apoio institucional do SEST SENAT e do ITL. 
 
A participação da Confederação faz parte da iniciativa do Sistema CNT em capacitar altos executivos de empresas e instituições do transporte com o objetivo de aprimorar o conhecimento sobre o que há de mais inovador na gestão de negócios. “Dessa maneira, estamos contribuindo para o fortalecimento e o aumento da competitividade da atividade transportadora. É urgente estarmos atentos ao que o mundo nos mostra em termos de inovação e transformação. E preparar as nossas lideranças para isso é o primeiro passo”, afirma o presidente da CNT, Clésio Andrade.
 
Um dos temas de destaque desse primeiro dia de debates foi o conceito de design sprint, apresentado por Jake Knapp, designer renomado que trabalhou em grandes empresas, como a Google, Lego e Ideo. A técnica vem sendo utilizada para testar e aplicar novas ideias de produtos e serviços e tem possibilitado que empresas se antecipem aos riscos e, assim, se tornem mais eficazes.
 
De acordo com Knapp, a dedicação exclusiva de uma pequena equipe durante cinco dias pode garantir o sucesso de um projeto. A proposta do design sprint é reunir, durante uma semana, de cinco a seis profissionais de diferentes áreas de atuação na empresa, com diferentes experiências e perspectivas, para pensarem apenas nesse novo produto. “Durante cinco dias, esses profissionais devem limpar suas agendas para se dedicarem a apenas essa ideia. Parece simples, mas é algo muito poderoso, porque você está cuidando do tempo”, explica ele.

O ciclo da técnica do design sprint consiste, no primeiro dia, em mapear todas as informações do novo projeto, incluindo prazos, processos e stakeholders. No segundo dia, Knapp propõe um exercício para que cada membro da equipe pense em soluções para o novo projeto de maneira individual e silenciosa. No terceiro dia, são apresentadas as soluções e definidas as melhores propostas. O quarto dia deve ser dedicado ao desenvolvimento do protótipo do projeto e, por fim, o último dia é um momento de testar o produto. “Essa é uma maneira de gerenciar o tempo e avaliar melhor os riscos”, destaca Knapp.

Outro desafio das empresas é o gerenciamento de recursos, incluindo tempo, dinheiro e equipe. Para Scott Sonenshein, doutor em gestão e organizações e professor de Gestão na Rice University, ter menos recursos, às vezes, é a solução para os problemas. “A falta de recursos gera mais criatividade. É importante acabar com a ideia de que ter mais recursos vai garantir o sucesso dos projetos. Quando estamos encurralados, nos vemos obrigados a pensar em novas possibilidades”, destaca ele.

Sonenshein propõe um exercício de stretching, ou seja, incentivar e criar possibilidades para que as equipes busquem maneiras mais eficazes de utilização de recursos. “Se você não tem um martelo para pregar um prego na parede, é possível que você pense em pedir um emprestado ou até mesmo compre um. Com o stretching, você pega o seu sapato e prega o prego com ele. O que quero dizer é que, ao ter menos dinheiro, menos tempo e menos gente ativa, a criatividade possibilita novas descobertas.”

Scott também destaca que, quando se fala em recursos, é essencial pensar na formação das equipes e avaliar as potencialidades de cada um dos profissionais. Na visão dele, ter muitos especialistas que dominam aquele trabalho específico de maneira técnica nem sempre é a melhor forma. “É importante pensar em trocas de experiências entre equipes. O job rotation (prática que consiste em uma troca de experiências entre os empregados de diferentes áreas) é uma excelente opção. Pessoas de fora da equipe podem trazer novas soluções para antigos problemas.

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