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O Sistema Transporte participou, nesta semana, do Fórum Empresarial de Adaptação à Mudança do Clima, em São Paulo (SP). Na ocasião, a entidade pôde contribuir com a concepção dos Planos Setoriais de Adaptação e de Mitigação às Mudanças Climáticas e do Plano Nacional de Mudança do Clima (Plano Clima), do Governo Federal, que visa conter o aquecimento do planeta.

A presença do transporte na discussão sobre adaptação às mudanças climáticas amplia a articulação e a mobilização do setor para as discussões acerca do desenvolvimento da agenda climática do Brasil, bem como traduz as demandas de adaptação às empresas transportadoras.

O Sistema Transporte participou das discussões dos grupos de trabalho sobre adaptação setorial às mudanças climáticas, sendo representado pela gerente executiva de Poder Executivo da CNT, Danielle Bernardes, a consultora ambiental da CNT Patrícia Boson, a gerente executiva de Governança e Estratégia do SEST SENAT, Gabriela Rizza, e a analista da Gerência de Governança e Estratégia do SEST SENAT Larissa Machado.

Na avaliação de Gabriela Rizza, o Sistema Transporte pode exercer importante papel na construção de políticas que promovam sustentabilidade e combatam o aquecimento global. “As mudanças climáticas estão relacionadas ao aumento da frequência e intensidade dos eventos climáticos. Assim, participar das discussões sobre o tema perpassa por questões ambientais, sociais e de governança, pois se trata de um tema transversal. Então, compreender as mudanças climáticas considerando as frentes de adaptação e mitigação é propor ações que possibilitem a resiliência do setor de transportes”, explicou.

Danielle Bernardes complementa essa visão ao afirmar que, “em razão da representatividade da CNT, é importante que o governo convide a entidade para participar das negociações para a construção do Plano Clima, para que a realidade do setor seja considerada na elaboração dessa política pública”.

Debates

De acordo com Patrícia Boson, os debates foram uma excelente oportunidade para o Sistema Transporte demonstrar, para os outros setores participantes e o Poder Público, toda a sua proatividade no campo da sustentabilidade. “Foi também um momento de maior engajamento do setor na construção do Plano Adaptação, avaliando características e a realidade do transporte”, afirmou.

Para contribuir com as discussões, o Sistema Transporte convidou, ainda, empresas que compõem o grupo técnico de trabalho - ESG do Sistema Transporte. Entre elas, estavam o Grupo Comporte, a Urbi Mobilidade, a VixPar e o Grupo Sada, dos segmentos rodoviários de passageiros e de cargas, além da Movida, do segmento de locação de veículos.

Nesse sentido, a gerente de Sustentabilidade do Grupo Sada, Elisa Dias, acredita que conhecer o Plano de Adaptação do Clima do governo e as boas práticas de algumas empresas inspira a pensar em ações mais sustentáveis e contribuir com o alcance das metas propostas para a agenda do Clima. “Há muito o que se fazer no Transporte, e ficou claro o quão importante é ter representantes como a CNT e o SEST SENAT nessas discussões, pois entendem as dores do setor”, disse.

ESG no Sistema Transporte

O Sistema Transporte tem acompanhado de perto as discussões sobre as mudanças climáticas em âmbitos nacional e internacional, promovendo a representatividade do setor frente a este tema. O transporte é responsável por uma parcela das emissões de gases de efeito estufa, o que torna fundamental a compreensão do cenário atual para a tomada de ações.

Dessa maneira, o Sistema Transporte está avançando na construção de sua estratégia de sustentabilidade e ESG, considerando os riscos climáticos nos planejamentos das instituições, incluindo as operações das 169 unidades espalhadas por todo o país.

É possível listar alguns exemplos de ações ESG do Sistema Transporte: energia fotovoltaica em mais de 40 unidades do SEST SENAT, o que evita mais de 21 mil toneladas de emissão de gases poluentes por ano; participação de fóruns internacionais ambientais; várias publicações técnicas da CNT, como a Série Energia no Transporte; vagas inclusivas e equidade salarial entre homens e mulheres; projetos que fomentam a participação feminina no setor de transporte; a criação do Núcleo e Comitê de ESG e da Política de Sustentabilidade; a existência de uma área de compliance; além do Programa Nacional LGPD no Transporte, que ganhou o terceiro lugar do Prêmio Serpro de Privacidade e Proteção de Dados, na categoria Cases de Sucesso.

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