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O presidente da CNT, Vander Costa, afirmou nesSa quarta-feira (11.9) que “o setor de transporte apoia a realização de uma reforma tributária que destrave o crescimento econômico do Brasil, possibilitando ganhos de competitividade do setor”. Entretanto, segundo ele, é fundamental que não haja aumento da carga tributária.

“O que estamos pleiteando é coisa bastante simples. O mais importante é que o setor de transporte possa crescer e gerar emprego e renda. Assim, teremos mais pessoas e bens para transportar, estimulando as áreas de cargas e de passageiros”, afirmou, durante o Fórum de Debates “O que esperar da reforma tributária? Impactos das propostas para o transporte”, realizado na sede da CNT (Confederação Nacional do Transporte), em Brasília. 

Segundo o presidente da CNT, é possível pensar em uma reforma unificadora e que impacte positivamente o país, gerando empregos e abrindo vagas. “Para tanto, os três pontos fundamentais são: simplificação, não aumento da carga tributária e segurança jurídica”, resumiu Vander Costa, referindo às PECs nº 45/2019 e nº 110/2019.

O presidente da Câmara dos Deputados, deputado federal Rodrigo Maia, esteve no Fórum da CNT e também ressaltou que o Brasil tem alta carga tributária. Segundo ele, a Câmara quer avançar na agenda de reformas e de garantia de segurança jurídica para o setor privado. “O setor de transporte tem muito a colaborar para que saiam da Câmara dos Deputados e do Senado leis que de fato possam impactar nos investimentos.”

Pesquisa 

Durante o fórum, a CNT apresentou os resultados da Pesquisa CNT Reforma Tributária Brasileira, realizada no final de julho, com 900 transportadores de todos os modais. 92,8% estão insatisfeitos com o Sistema Tributário Brasileiro, e 93,1% apoiam a realização de uma reforma tributária. A tributação excessiva é a principal preocupação do setor. A pesquisa mostrou também que 43,3% dos empresários do transporte desconhecem, por enquanto, o teor das propostas que tramitam no Legislativo. 

Nova CPMF

Pela manhã, antes da demissão de Marcos Cintra, secretário da Receita, o presidente da CNT comentou sobre a possibilidade de criação de um novo imposto, que estava sendo chamado de nova CPMF. “Criar imposto é uma saída de curto prazo para dar folga no orçamento federal, mas é uma saída ruim, que vai onerar a produção e aumentar ainda mais o desemprego. Temos que pensar o contrário, em reduzir impostos, reduzir a carga tributária e simplificar. Assim, iremos possibilitar o crescimento econômico do país.”


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