O Brasil teve 4.330 ônibus queimados entre 1987 e meados de 2018. Os incêndios criminosos resultaram na morte de 20 pessoas e outras 62 gravemente feridas. A quantidade total de ônibus incendiados desde o início do estudo é maior que as frotas de ônibus das cidades de Curitiba e Salvador juntas.
Os números estão na publicação “Fogueiras da insensatez - por que queimam os ônibus no Brasil”, divulgado nesta terça-feira (22) pela NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos) em parceria com a CNT. O documento tem como objetivo identificar as possíveis causas do problema, suas principais implicações e consequências, bem como potenciais soluções ou formas de mitigação.
?Para o presidente da CNT, Clésio Andrade, a divulgação das informações constantes na publicação pode contribuir para a busca de soluções plausíveis e viáveis para tantos casos que passam impunes pela Justiça e que afrontam e prejudicam os operadores dos serviços e a sociedade que faz uso e depende do transporte público. “Esse é um tipo de violência que causa ferimentos, incapacidades temporárias ou permanentes e perda de vidas humanas, além de prejuízos significativos para operadores e usuários do sistema, e para a economia como um todo”, conclui.