Unir esforços para alcançar importantes conquistas para o setor portuário. Esse foi o compromisso pactuado na abertura da reunião do Conselho Deliberativo da ABTP (Associação Brasileira dos Terminais Portuários), realizada nesta quinta-feira (29), em Brasília. O encontro contou com a participação de representantes de diferentes nichos do mundo corporativo que interagem com o setor portuário. A ABTP conta com 98 associados e é detentora de 245 instalações portuárias, operando em 22 estados brasileiros.

A CNT (Confederação Nacional do Transporte) foi representada pelo diretor de Relações Institucionais, Valter Souza, convidado a fazer a fala de abertura. Valter Souza disse que as entidades são fundamentais para a defesa da atividade portuária junto aos Três Poderes e para a economia do país.

“Considero fundamental a união na defesa do setor portuário nos âmbitos Legislativo, Executivo e Judiciário. A CNT também conta com o setor como um forte aliado na reivindicação de projetos de interesses comuns para o transporte, afinal, vocês são responsáveis por 76% de toda a movimentação portuária brasileira, equivalente a 19% do nosso PIB”, ressaltou.

As boas-vindas foram dadas pelo presidente do Conselho, Roberto Oliva, que agradeceu a presença de todos. “Sempre colocamos a ABTP na proa, com posição ativa e participativa na melhoria do ambiente de negócios, na criação de normas, na segurança jurídica e na administração do setor portuário”, enumerou. O diretor-presidente da ABTP, Jesualdo Silva, lembrou que a entidade é associada à CNT. “A atuação da CNT foi vital para a aprovação da prorrogação do Reporto e na reforma tributária”, exemplificou.

Outro projeto de interesse da ABTP capitaneado pela CNT é o programa BR do Mar. Essa iniciativa visa incentivar a cabotagem no Brasil, estimular a concorrência e reduzir os custos do transporte de cargas entre os portos brasileiros. “Foram anos de trabalho para sensibilizar os parlamentares, construir o texto e obter o acatamento de emendas apresentadas por representantes do setor, garantindo a segurança jurídica e atendendo aos anseios dos transportadores aquaviários”, observou Valter Souza.