Chris standing up holding his daughter Elva

A CNT (Confederação Nacional do Transporte) participou, nessa terça-feira (26), da primeira reunião da força-tarefa de Transição Energética e Clima do B20 (Business 20), grupo que congrega representantes empresariais dos países do G20. Todos os trabalhos do B20 são orientados pelo tema "crescimento inclusivo para um futuro sustentável". Com o governo brasileiro no comando do G20 desde o início de dezembro, o B20, principal grupo de engajamento do bloco econômico, passou a ser liderado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria).

O B20 conecta a comunidade empresarial aos governos do G20. O grupo, que envolve cerca de 900 representantes empresariais, tem por objetivo propor ao G20 recomendações de políticas elaboradas por diferentes forças-tarefa, que se reúnem durante o ano. A CNT está representada no grupo pela gerente executiva do Poder Executivo, Danielle Bernardes.

As discussões do B20 Brasil estão sendo realizadas em oito forças-tarefas e um conselho de ação, liderados por grandes executivos brasileiros. O líder da força-tarefa de Transição Energética e Clima, da qual a CNT faz parte, é Ricardo Mussa, CEO da Raízen, empresa que é referência na produção de biocombustíveis e no setor de energia; sendo a segunda maior distribuidora de combustíveis no país no ano-safra 2022/2023 e comprometida com a sustentabilidade desde 2017.

O grupo está focado na elaboração do Policy Paper, documento que contém recomendações de políticas públicas destinadas ao G20 com o objetivo de promover uma transição justa para zerar as emissões líquidas de gases de efeito estufa. Os encontros serão realizados mensalmente. Estão previstas mais quatro reuniões até julho de 2024.

Essa é a terceira vez em que Mussa participa do fórum de discussão sobre o tema no B20. O brasileiro foi o número dois da força-tarefa sobre transição energética nas duas últimas edições, quando Índia e Indonésia lideraram o grupo. Para 2024, a intenção de Mussa é adotar uma postura mais prática para que as propostas saiam do papel. “Se você apresentar uma conta impossível, ela virará acadêmica. Temos de pensar no que é razoável, no que é mais fácil de se atingir com o menor esforço e a menor quantidade de dinheiro possíveis. O setor privado pode ajudar muito nisso, pois essa é a realidade das empresas; é o nosso cotidiano. A gente é obrigado a olhar e tomar decisões daquilo que faz sentido, inclusive econômico”, completa.

Chegar a uma economia net zero — que emita zero carbono — envolve diversos fatores, como:

  • promoção de tecnologias para reduzir as emissões;
  • energia e materiais acessíveis e competitivos em relação às alternativas tradicionais;
  • segurança no fornecimento de recursos durante a transição energética e sistemas energéticos resilientes;
  • garantia de que países, regiões e empresas se beneficiem de oportunidades durante a transição, promovendo o crescimento sustentável.

Essas oportunidades podem incluir desde a substituição de produtos com alta pegada de carbono por aqueles com menor emissão até reestruturações de cadeias de valor, com preferência a fornecedores sustentáveis.

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