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A expansão do PIB do setor de transporte se destacou no Boletim de Conjuntura Econômica – Setembro de 2024, publicado pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) nesta sexta-feira (20). O informe, que visa subsidiar os transportadores com informações sobre indicadores econômicos e seus impactos no setor, apontou que o PIB brasileiro cresceu 1,4% no segundo trimestre de 2024, em relação ao trimestre anterior, e 3,3% comparado ao mesmo período de 2023.

Dentro desse contexto, o transporte teve um desempenho positivo, com crescimento de 1,3% em relação ao primeiro trimestre de 2024 e de 0,7% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. Essa evolução reflete a recuperação gradual do setor, que acompanha o ritmo de expansão da economia nacional. Todos os serviços dentro do setor de transporte apresentaram crescimento, com destaque para atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (2,0%) e de informação e comunicação (1,7%).

Além do setor transportador, a indústria contribuiu significativamente para o crescimento do PIB, com alta de 1,8% no trimestre, impulsionada pelos setores de construção, eletricidade, água, esgoto e gestão de resíduos. Já o setor de serviços cresceu 1,0%, enquanto a agropecuária teve queda de 2,3%.

Investimentos impulsionam a economia

Outro dado relevante no boletim foi o aumento no nível de investimento, mensurado pela Formação Bruta de Capital Fixo (FBKF), que cresceu 5,7% em comparação com o mesmo período de 2023 e 2,1% em relação ao primeiro trimestre de 2024. A participação dos investimentos no PIB passou de 16,4% para 16,8%, indicando um avanço que pode impactar positivamente o futuro do desempenho econômico do país.

O consumo das famílias continua sendo o principal componente do PIB, representando 63,0% do total no segundo trimestre de 2024, enquanto o consumo do governo foi responsável por 18,4%. As exportações líquidas, influenciadas pelo aumento das importações, representaram apenas 1,3% do PIB.

Selic e inflação em foco

A análise econômica da CNT também abordou a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de elevar a taxa Selic de 10,50% para 10,75% ao ano. Essa mudança rompe com o ciclo anterior e reflete a estratégia do Banco Central para conter a inflação, que tem superado as metas estabelecidas. Segundo o relatório Focus, divulgado pelo Banco Central em 13 de setembro de 2024, a expectativa é que a Selic alcance 11,25% até o fim do ano.

Em contraste, o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, reduziu a taxa de juros para um intervalo de 4,75% a 5,00% ao ano, o primeiro corte desde março de 2020, o que pode impactar o cenário econômico global.

Clique aqui para acessar o Boletim de Conjuntura Econômica – Setembro de 2024.

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