O ITL (Instituto de Transporte e Logística) concluiu, nesta semana, mais uma turma do curso executivo Governança, Compliance e Gestão de Riscos com Ênfase no Transporte e Infraestrutura. A capacitação, realizada na sede do Sistema Transporte, em Brasília (DF), reuniu 40 profissionais de todos os modais de transporte e integra o Programa Avançado de Capacitação do Transporte, oferecido pelo SEST SENAT e coordenado pelo ITL.
Ministrado pelo Instituto Latino-Americano de Governança e Compliance Público (IGCP), o curso abordou conceitos fundamentais para aprimorar a governança, fortalecer os sistemas de compliance e promover uma visão estratégica sobre gestão de riscos. O objetivo foi capacitar os participantes a integrarem essas práticas nas suas empresas, especialmente no segmento de infraestrutura e transporte.
Nessa quinta-feira (30), os diretores do Sistema Transporte participaram de um encontro com os alunos. O diretor executivo do ITL, João Victor Mendes, ressaltou a importância da aplicação do conhecimento adquirido no curso para transformar o setor.
"Esperamos que vocês levem esse aprendizado para suas empresas e nos ajudem a fortalecer o transporte no Brasil. Vocês fazem parte de uma turma de sucesso, e seu papel é essencial para a evolução do setor", afirmou Mendes.
A diretora adjunta do ITL, Eliana Costa, reforçou que governança, gestão de riscos, compliance e ESG são temas indispensáveis para o setor de transporte. Segundo ela, o conhecimento nessas áreas é essencial para defender posicionamentos estratégicos e garantir a sustentabilidade das empresas.
"Precisamos desse conhecimento para defendermos nossas posições. O Sistema Transporte defende pautas como a transição energética e a redução de emissões de gases poluentes. Não é porque alguns discordam que iremos mudar nossas ações”, disse.
O papel da CNT na defesa do setor
O diretor de Relações Institucionais da CNT, Valter Souza, também participou do encontro e apresentou aos alunos o trabalho da Confederação na defesa dos interesses do setor de transporte junto aos três Poderes.
"O que fazemos na área institucional é garantir que o transporte tenha voz ativa. Estar ausente das discussões em Brasília significa perder espaço e oportunidades para o setor", ressaltou.
Com a conclusão dessa turma, o ITL reafirma seu compromisso com a qualificação profissional e o fortalecimento das empresas de transporte, preparando lideranças para enfrentar desafios e promover avanços estratégicos no setor.
Percepção dos alunos
“O principal ponto de relevância do curso e de aprendizado como um todo é com relação ao contexto nacional no qual a gente vive. O Brasil está em crescente mudança e desenvolvimento organizacional. As empresas estão partindo para a padronização dos modelos de governança e gerenciamento de riscos, buscando alcançar o nível de países mais desenvolvidos. Quando mergulhamos em um curso desse nível, em que estão envolvidas várias empresas do mesmo setor, geramos bastante networking e muito benchmarking, conseguimos trocar várias ideias e trazer as melhores práticas de diversas empresas de grande, pequeno e médio portes. Acredito que essa interação fortalece tanto as nossas organizações quanto o setor de transporte e logística como um todo.”
Henrique Demoner de Lima, supervisor de Processos e Qualidade da Águia Branca.
“Foi um curso excelente! As disciplinas de cada módulo foram relevantes para quem trabalha ou não com governança – e os ensinamentos dados aqui podem ser implementados na cultura das empresas. Entendo que tudo o que foi passado no curso, tanto em governança quanto em gestão de riscos e ESG, é extremamente relevante para todos os que estão na indústria de transporte. A experiência dos professores que ministraram as aulas também foi muito enriquecedora, mostrando como a teoria funciona na prática. O trabalho do ITL é fantástico, e eu recomendo 100% o curso para os colegas do setor.”
Pedro Melícias, coordenador de Risco, Gestão da Mudança e Assurance da Azul.
“Foram quatro módulos de bastante conhecimento. Trabalho na área de riscos e tenho bastante contato com o time de compliance em projetos de revisão de políticas corporativas – e esses são assuntos que foram conversados no curso. A questão da prática é o ponto. Os conceitos são interessantes e podem ser buscados em frameworks e na literatura. Mas, aqui, no curso, isso fica muito claro com a troca de experiência entre os alunos, com cada um trazendo sua vivência e metodologia. Os professores também trouxeram suas práticas. Por exemplo, eles explicaram como se elabora um indicador de risco corporativo. Realmente, isso satisfaz a expectativa que temos quando buscamos um treinamento. Então, para mim, foi essencial.”
Adriana Bussolo da Silva, coordenadora de Riscos Corporativos e Processos da Azul.