Integrantes do Grupo de Trabalho Rodovias Federais do MPF (Ministério Público Federal) conheceram, nessa quinta-feira (26), os resultados da Pesquisa CNT de Mobilidade Urbana, apresentados por Bruno Batista, diretor executivo da CNT (Confederação Nacional do Transporte). Durante o encontro, Batista também detalhou o Atlas CNT do Transporte à subprocuradora-geral da República, Lindôra Maria Araújo, da 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF. 

“A pesquisa avalia os percalços e anseios dos usuários do transporte público de passageiros em suas respectivas localidades. Neste ano eleitoral, o estudo é fundamental, pois pode auxiliar as prefeituras na busca de soluções de mobilidade urbana. Existe um papel forte do poder público para a manutenção desse sistema”, disse Bruno Batista.

Bruno Batista apresentou o estudo acompanhado do assistente técnico da CNT Jader Vaz e do diretor administrativo e institucional da NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos), Marcos Bicalho. “Para deslocamentos de até seis quilômetros, os aplicativos costumam predominar por conta do preço. Com isso, passam a ser um concorrente que compromete o equilíbrio do sistema de transporte que tem tarifa fixa”, afirmou Marcos Bicalho.

Além da subprocuradora, participaram da reunião o procurador Filipe Andrios Siviero, coordenador do GT Rodovias Federais, e os procuradores membros do GT, Victor Queiroga, Luiz Gustavo Mantovani e Marcelo Lage. Em abril deste ano, os integrantes do GT tiveram a oportunidade de conhecer propostas da Confederação de melhorias para as rodovias federais, durante apresentação dos dados da Pesquisa CNT de Rodovias. As sugestões foram elencadas por Bruno Batista, em Maceió (AL), durante o workshop do MPF sobre conservação de rodovias federais.

Sobre a Pesquisa

A Pesquisa CNT de Mobilidade Urbana, realizada com o apoio da NTU, entrevistou 3.117 pessoas em 35 municípios com mais de 100 mil habitantes, entre 18 de abril e 11 de maio deste ano. O levantamento tem como objetivos identificar os principais modos de transporte utilizados pela população brasileira, caracterizar os deslocamentos e avaliar a percepção dos passageiros sobre o segmento de transporte urbano no país. Os dados são cruciais para a gestão das empresas do setor e para a formulação de políticas de transporte de passageiros.