O PIB (Produto Interno Bruto) do setor de Transporte, Armazenagem e Correios cresceu 1,2% no primeiro trimestre de 2023. Comparando com o primeiro trimestre de 2022, o crescimento foi de 5,1%. O percentual de 2023 também é mais expressivo do que o registrado no terceiro e no quarto trimestres de 2022 — respectivamente, 0,9% e 0,3%.
A atividade econômica brasileira apresentou incremento de 1,9% em 2023, taxa significativa quando comparada com os trimestres anteriores. Considerando o mesmo período de 2022, o crescimento foi de 4,0%. O desempenho da atividade no período foi acima das previsões de mercado.
No entanto, o crescimento projetado para o ano é de 1,23%, o que reflete as indefinições em relação ao novo arcabouço fiscal, à nova política de preços dos combustíveis e à aprovação de reformas estruturantes, como a tributária, e a manutenção da taxa de juros em patamar elevado, fatores que inibem investimentos privados.
O desempenho da economia brasileira foi, em grande medida, puxado pelo setor agropecuário, cujo aumento do PIB foi de 21,6%. No setor de serviços, além do transporte, o grupo “Atividades financeiras, de seguros e outros serviços relacionados” também cresceu 1,2%.
O volume de serviços do transporte rodoviário de cargas aumentou 23,7% em março, em comparação com janeiro, o que coincide com o período de colheita de soja e milho de 1ª safra. Já o crescimento dos outros segmentos do transporte terrestre, incluindo o ferroviário, foi de 20,9% no mesmo período.
O transporte de grãos até as indústrias de beneficiamento é feito, amplamente, utilizando-se o transporte rodoviário, que responde por mais de 65% de todas as cargas movimentadas no país. Já o transporte até os portos ocorre por meio dos modos rodoviário e ferroviário.
As informações sobre o PIB e outros outros índices econômicos estão detalhadas no informe técnico Boletim de conjuntura econômica - junho 2023 que a Confederação Nacional do Transporte (CNT) publica regularmente.