Chris standing up holding his daughter Elva

"Segurança pública e a atividade transportadora" é o tema definido para o 7º Fórum CNT de Debates. Mas você tem alguma ideia do motivo pelo qual esse assunto, aparentemente fora da rotina das empresas de transporte, está no centro das discussões?

Nenhum motorista de caminhão consegue circular tranquilo por cidades e estradas onde há constantes roubos de cargsa. Comandantes de embarcações vivem apreensivos com a possibilidade de interceptação por piratas. Usuários do metrô são constantemente prejudicados por atrasos ou fechamentos de estações devido ao roubo de cabos.

Estes são apenas três exemplos de como o setor transportador é altamente afetado pelo trabalho desenvolvido pelas autoridades e forças de segurança pública federal, estaduais e municipais. Onde os criminosos agem com maior frequência, existe um imenso gargalo que afeta todo o setor logístico, com impactos sociais e econômicos.

Tamanho do prejuízo

O maior prejuízo causado pela insegurança no transporte é a integridade física dos envolvidos. Motoristas e passageiros de ônibus podem ser agredidos ou até mortos durante assaltos ou em atos de queima de veículos, por exemplo.

A violência também causa efeitos colaterais terríveis para toda a sociedade, como a redução na quantidade de veículos em circulação e a depredação do patrimônio. O cidadão usuário, geralmente de baixa renda, acaba pagando a conta duas vezes: uma com os impostos — que precisam ser realocados da saúde ou da educação para cobrir os prejuízos — e outra com os transtornos de não conseguir usufruir do transporte coletivo.

Há também um grave problema financeiro que impacta a cadeia produtiva. Segundo pesquisa da NTC&Logística, o Brasil registrou prejuízo de R$ 1,2 bilhão somente em relação ao roubo de cargas. Isso significa que empresas, fabricantes e usuários ficaram sem receber suas remessas porque elas foram interceptadas por bandidos.

Já a pesquisa Análise de Grandes Riscos do Setor de Transporte, publicada pela CNT em agosto, revelou que o crime organizado é o segundo maior risco para o setor de transporte, na avaliação do empresário. Entre as empresas de transporte rodoviário urbano de passageiros, no último ano:

  • 59,2% foram vítimas de assalto
  • 40,2% sofreram depredação
  • 20,1% tiveram veículos incendiados

Participe do Fórum CNT de Debates

O 7º Fórum CNT de Debates terá participação de autoridades do Ministério da Justiça e Segurança Pública, da Polícia Federal, das secretarias de segurança estaduais e de pesquisadores do setor. O evento será realizado em parceria com a OEI (Organização dos Estados Ibero-Americanos).

7º Fórum CNT de Debates - Teaser principal

A programação terá uma palestra sobre o combate ao crime organizado e seus impactos para o transportador brasileiro. Haverá também dois painéis para debater abordagens de enfrentamento a incidentes de insegurança, incluindo um específico para tratar do crime na região amazônica.

As inscrições serão abertas em breve. Fique ligado na Agência CNT e nas redes sociais!

Serviço:

7º Fórum CNT de Debates
 Data: 22 de novembro de 2023
 Hora: 9h até 13h
 Local: Presencial – Sede do Sistema Transporte – Brasília (somente para inscrições feitas pela landing page e confirmadas pela organização)
 Transmissão online (canal da CNT no YouTube)

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