Chris standing up holding his daughter Elva

A pandemia e o conflito na Ucrânia são eventos que têm desencadeado problemas em sequência na logística mundial, uma vez que evidenciam os gargalos e riscos de se submeter comercialmente a um único país ou região. Basta voltar alguns meses e lembrar da crise que vivemos com falta de insumos hospitalares como máscaras, luvas, vacinas e diversos outros. O efeito cascata provocou escassez de matérias-primas importantes que impactaram toda a cadeia logística global e, consequentemente, a produção industrial de diversos países.

 Já a guerra impactou diretamente no preço do petróleo e do diesel. Vale somar também o aumento do volume de compras pela internet nos últimos anos. Todos esses fatores também influenciaram diretamente nas cadeias logísticas globais e locais.

Esse contexto reacende as discussões sobre novas tendências e modelos de operação na cadeia logística. As grandes empresas – em especial, as multinacionais – entenderam que era preciso diversificar suas cadeias produtivas em outros países. Nesse sentido, ganham força estratégias pautadas pela redução de riscos logísticos, com o investimento em países próximos (nearshore) ou pelo incentivo do retorno da produção para o país de origem (reshore).

Ambas as aplicações podem ajudar companhias de segmentos distintos a mitigar gargalos e ter uma logística mais ágil e eficiente. Se, antes, a terceirização em regiões distantes foi incentivada pela globalização, hoje os custos já apontam para a retomada das produções locais ou regionais, garantindo uma logística muito mais ágil, responsiva e eficiente, além de um custo competitivo.

Entretanto, para que esse sistema funcione, se faz necessário que localmente ou regionalmente se tenham provedores de serviços capacitados para absorver esses novos modelos logísticos. O Brasil é um país que possui dimensões continentais e uma estrutura muito diversificada de operadores logísticos.

A BBM Logística é um dos maiores e mais estruturados operadores do Mercosul, atuando em toda a cadeia logística, desde a matéria-prima até o cliente final, e tem suportado vários clientes neste processo de readequação das suas cadeias logísticas. A sua plataforma digital também tem contribuído para gerar mais visibilidade e conectar as cadeias logísticas com clientes e fornecedores.

Neste contexto, estratégias de reshore e o nearshore demonstram a capacidade dos profissionais de logística de tirar proveito dos desafios do cenário global para criarem cadeias logísticas ainda mais eficientes e econômicas.


André Prado é doutor em Logística e membro do Comitê de Inovação da BBM Logística.


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