A CNT (Confederação Nacional do Transporte) acompanhou, nos últimos dias, o lançamento das edições de 2025 das agendas institucionais das confederações nacionais do Comércio, da Indústria e da Agricultura e Pecuária. Os documentos reúnem as principais pautas e demandas desses setores junto ao poder público e à sociedade, além de estabelecer diretrizes estratégicas para a atuação política e institucional dessas entidades.

No dia 18 de março, a CNI (Confederação Nacional da Indústria) divulgou a décima edição da Agenda Jurídica da Indústria, que inclui 78 ações de interesse do setor industrial em tramitação no STF (Supremo Tribunal Federal), sendo 20 delas adicionadas nessa edição. Em 2024, 19 processos foram julgados e concluídos.

Já a 30ª edição da Agenda Legislativa da Indústria, lançada nessa terça-feira (25), traz um mapeamento das principais pautas do setor no Congresso Nacional. O documento monitora 135 projetos de lei, sendo 90 de interesse geral da indústria e 45 voltados a segmentos específicos. Dentre os temas abordados, estão tributação, sustentabilidade, inovação, comércio exterior e relações trabalhistas.

Nessa quarta-feira (26), a CNC (Confederação Nacional do Comércio) lançou a Agenda Institucional do Sistema Comércio para 2025. O documento destaca a importância de um ambiente regulatório favorável ao empreendedorismo, com segurança jurídica, simplificação tributária e combate à concorrência desleal. Além disso, enfatiza a necessidade de desburocratizar a abertura de empresas, ampliar o acesso ao crédito e investir em infraestrutura, com foco na modernização do transporte e na adoção de práticas sustentáveis.

Ainda no dia 26 de março, a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) apresentou, em sessão solene no Senado Federal, a Agenda Legislativa do Agro 2025. Dividido em oito eixos temáticos, o documento aborda tributação, política agrícola, meio ambiente, recursos hídricos, direito de propriedade, relações trabalhistas e internacionais, infraestrutura, logística, produção agropecuária e educação. Além disso, a Agenda traz um balanço das principais conquistas do setor em 2024 e das proposições legislativas em tramitação que impactam os produtores rurais.

Para o diretor de Relações Institucionais da CNT, Valter Souza, acompanhar de perto a atuação das demais confederações e buscar alinhamento em pautas comuns é essencial para fortalecer o ambiente de negócios no Brasil. “Questões como tributação, infraestrutura, sustentabilidade e relações trabalhistas afetam todos os setores produtivos. Trabalhar de forma conjunta fortalece a defesa dos interesses da economia nacional e torna mais eficiente a interlocução com o poder público”, afirma.

Ele também ressalta que a construção de agendas institucionais bem estruturadas amplia o impacto das reivindicações do setor transportador. “O diálogo entre as confederações garante que as demandas do transporte e de outros setores estratégicos sejam consideradas no desenvolvimento de políticas públicas”, conclui.

Agenda Institucional do Transporte 

O Sistema Transporte também lançou, no último dia 12 de março, a Agenda Institucional Transporte e Logística 2025. A publicação detalha programas e ações governamentais, propostas de legislações e ações dos tribunais com repercussão nas empresas de transporte.

O documento apresenta um resumo de cada ação e o posicionamento do setor sobre os temas estratégicos: “apoiamos”, “ressalvas” ou “não apoiamos”. Os três Poderes da República foram contemplados, por isso há assuntos de grande impacto para a sociedade, inclusive com reflexo direto sobre os passageiros e usuários dos serviços de transporte e logística.

“Construída em parceria com as entidades de base, a Agenda mapeia pautas fundamentais para o desenvolvimento do setor, sem deixar de abordar tanto temas recorrentes quanto novas questões, demonstrando o compromisso do Sistema com a evolução e a inovação em um cenário dinâmico e desafiador”, ressalta o presidente do Sistema Transporte, Vander Costa.

Todos os assuntos contidos na publicação serão acompanhados pelas equipes da CNT, do SEST SENAT (Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte) e do ITL (Instituto de Transporte e Logística), além das federações, das associações e dos sindicatos, ao longo de 2025.

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