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Brasília sedia, nesta semana, o IX Encontro Nacional das Atividades de Operações Portuárias (ENAPORT), o XII Congresso Nacional dos OGMOS (CONOGMO), e a II Conferência Nacional Permanente FENOP de Direito Portuário (PORTJUR). Organizados pela Fenop (Federação Nacional das Operadoras Portuárias), os eventos integram o calendário de comemoração dos 30 anos da entidade, que representa os interesses dos operadores portuários e que visa fortalecer a representatividade do segmento.

Nessa quarta-feira (3), o diretor de Relações Institucionais da CNT (Confederação Nacional do Transporte), Valter Souza, participou do debate sobre o Fortalecimento do setor empresarial portuário – entidades e articulações. A rodada de discussões tratou de temas estratégicos de cada entidade associativa do setor empresarial portuário, na tentativa de ajustar agendas comuns, bem como o fortalecimento do setor portuário e suas entidades representativas.

“Uma das nossas bandeiras é a multimodalide e a Fenop, ao se associar à CNT, nos possibilitou ampliar a conexão do transporte com a operação portuária. A medida é importante, pois a modalidade é responsável por 95% da nossa exportação. Precisamos estar atentos às nossas rodovias em volta dos portos que estão congestionadas, com filas de caminhões para descarregar”, destacou o Valter Souza.

O diretor, que também participou da abertura do evento, nessa terça-feira (2), pontuou a importância da união de esforços para reivindicar melhorias para a infraestrutura portuária e para os procedimentos logísticos, além de buscar reduzir a burocracia, entre outras questões que fazem parte da Agenda Institucional Transporte e Logística 2024

Valter Souza – acompanhado da gerente executiva de Poder Executivo, da CNT, Danielle Bernardes – ressaltou a atenção do Sistema Transporte ao operador portuário. “Temos hoje 169 unidades do SEST SENAT onde a gente faz o atendimento da saúde, do aprendizado e da formação do trabalhador que alcança o operador portuário”, completou.

O painel do qual a CNT participou foi mediado pela jornalista Cândice La Terza. Valter Souza dividiu o espaço com outros seis debatedores. O diretor-presidente ATP (Associação de Terminais Portuários Privados), Murillo Barbosa, falou do papel do segmento portuário no desenvolvimento do setor agropecuário. “A relevância do agro na economia brasileira se deve também aos portos que se prepararam para fazer a distribuição das suas cargas ao longo do ano”, disse.

Outros dois painelistas citaram a importância institucional da CNT na representatividade do transportador. Para o vice-presidente e conselheiro de administração da Fenop, Manoel Ferreira, diretor da AGEMAR Terminais, o papel da Confederação no debate da reforma tributária “tem sido essencial para que o setor de serviço não seja o mais penalizado.” Já o presidente do Conselho Deliberativo da ABTP (Associação Brasileira dos Terminais Portuários), Roberto Zitelmann, destacou a relevância da coalizão entre as instituições presentes. 

O painel voltado para os empresários de portos contou também com a participação da presidente do conselho diretor da ABRATEC (Associação Brasileira dos Terminais de Contêineres), Roberta Carvalhal; do diretor executivo da ABTRA (Associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfandegados), Angelino Caputo; e do presidente da ABTL (Associação Brasileira de Terminais de Líquidos), Carlos Kopittke.

Operações portuárias

Na tarde dessa quinta-feira (4), o gerente executivo de Relações Trabalhistas e Sindicais da CNT, Frederico Toledo, participou como debatedor do painel Iniciativas Fenop sobre Segurança nas Operações Portuárias. 

Em sua fala, Frederico discorreu sobre o processo regulatório dentro da CTPP (Comissão Tripartite Paritária Permanente), da qual faz parte como coordenador. Vinculada ao Ministério do Trabalho, a Comissão é o fórum oficial do governo federal responsável por discutir temas referentes à segurança e à saúde no trabalho. Atenta, em especial, a normas regulamentadoras (NRs), tendo como competência principal estimular o diálogo social com vistas a melhorar as condições e o meio ambiente do trabalho. "Ter a Fenop como nova entidade filiada à CNT nos fortalece no sentido de ampliar nossa representatividade, especialmente, na defesa dos interesses dos operadores portuários", apontou.

Foto: Ricardo Botelho

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